Brasão da Diocese

DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DO BRASÃO DA DIOCESE

O escudo é heraldicamente descrito assim: Terciado tendo como centro um M prata. Sob o titulo de Nossa Senhora do Sagrado Coração, esta Diocese foi confiada à poderosa proteção da Virgem. Demonstra o grande desvelo da Santíssima Virgem sobre toda a Diocese.

No primeiro campo, em ouro, significa a caridade com que a Diocese serve ao projeto de Deus: o Sagrado Coração de Jesus, recordando os primeiros Missionários do Sagrado Coração que, por primeiro, evangelizaram a Diocese: e a Santíssima Eucaristia, fonte e ápice da vida da Igreja. No segundo campo, em azul, o símbolo da congregação dos Jesuítas em forma de sol, lembrando Santo Inácio de Loyola, titular da Catedral Diocesana, juntamente com a palmeira do babaçu e os campos verdes, típicos da Sede Diocesana e de outras cidades da Igreja Particular de Pinheiro. No terceiro campo, faixas azuis onduladas e divididas por filetes de prata com alguns peixes. O azul, usado como fundo para o peixe, quer representar a água, fonte de vida, uma vez que em toda esta Circunscrição Eclesiástica há rios, mares ou praias. O peixe, símbolo de muitas cidades da Diocese, também representa as primeiras Comunidades Cristās que, para identificar a própria religião, utilizavam o símbolo do peixe. Os filetes que separam os rios são de prata, pois a prata é o metal que se usa na heráldica para indicar amizade, justiça, pureza, equidade.

Ao centro e sobre o escudo, a Mitra, símbolo do poder espiritual e da dignidade episcopal, forrada de vermelho e dourado. Do interior da Mitra descem duas ínfulas. Por trás do escudo, uma Cruz Processional, e o Báculo com cordeiro, em alusão ao utilizado por Dom Ungarelli. primeiro Bispo, significando a missão de conduzir todo o rebanho a Cristo Salvador. Ambos, dourados, se cruzam formando um “X”. Sob o escudo, um listel de ouro com a inscrição: DIOCESE DE PINHEIRO, ladeado pelos anos 1939 (ano de criação da Prelazia) e 1979 (ano de criação da Diocese).

Arte gráfica: Vinicios Serrão.

Idealizadores Pe. Anderson Pereira, Arthur Aurélio e Carlos Fernando S. Brito.